sábado, 13 de novembro de 2010

Ser solidário… na ARPIAC que queremos.





O conceito de Caridade não é o mesmo que o conceito de Solidariedade, não obstante, na sociedade consumista em que vivemos, estar a proliferar e a aceitar-se, erradamente, que esses conceitos reflectem filosofias iguais. Que são palavras sinónimas.

A grande, a enorme diferença entre Caridade e Solidariedade assenta na atitude que se tem na prestação de uma ajuda imediata (caridade) sem que de alguma forma se desenvolvam esforços para transformar a situação do carente (solidariedade).

Praticaremos a caridade (e talvez fiquemos de bem com a nossa consciência) ao dar a um necessitado uma “moeda” sem nos voltarmos a preocupar com a essência do problema, excepto quando outro necessitado nos voltar a confrontar com a miséria em que se encontra.

Seremos solidários se, para além da “moeda”, como forma de resolução imediata de um problema, desenvolvermos todos os esforços ao nosso alcance para se modificar a situação de carência, de forma a não sermos de novo abordados e termos de praticar caridade.

Passando do exemplo restrito, individual, para uma aplicação ao nível de uma instituição que se reclama de “solidariedade” teremos de considerar que, para além da intervenção imediata possível (e necessária!), também está, essa associação, obrigada a acções que alterem o estado de carência dos indivíduos a quem se dirige, nomeadamente através de acções de natureza interventiva na sociedade que contribuam para uma mudança de mentalidades.

A não ser que a nossa actuação se limite à prática de caridade. Até é mais fácil…!


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